Ás vezes eu fico pensando, porque jornalistas, advogados e pesquisadores de áreas que não tem nenhuma relação com a pesquisa de células fica metendo o bedelho em algo que eles não dominam ou sequer sabem como funciona. A algum tempo atrás estava assistindo ao péssimo "Debate MTV", que apesar da confusão geral você acaba pegando algumas boas idéias, assim como grandes pérolas ditas pelos integrantes da mesa, neste programa dedicado a defesa e ao ataque a pesquisa com células tronco embrionárias, podemos observar claramente a falta de conhecimento e a (desculpe o termo) idiotice das pessoas que são contra a utilização das células embrionárias.
Uma coisa na ciência eu tenho certeza que é comprovada: "Não há como argumentar contra fatos".Por exemplo,esse trecho foi pego na revista scielo e é escrito pela professora Mayana Zatz, uma expert no assunto:
"Se pegarmos um óvulo cujo núcleo foi substituído por um de uma célula somática e, ao invés de inseri-lo em um útero, deixarmos que ele se divida no laboratório, teremos a possibilidade de usar essas células, que na fase de blastocisto são pluripotentes, para fabricar diferentes tecidos. Isto abriria perspectivas fantásticas para futuros tratamentos porque, hoje, só em laboratório se consegue cultivar células com as mesmas características do tecido de onde foram retiradas. É importante que as pessoas entendam que na clonagem para fins terapêuticos serão gerados só tecidos, em laboratório, sem implantação no útero. Não se trata de clonar um feto até alguns meses dentro do útero para depois lhe retirar os órgãos como alguns acreditam."
Eu nunca dei "pitaco" em direito tributario, catequese na igreja católica ou políticas publicas. Acho engraçado alguns profissionais levantando o livrinho da ética sem nem mesmo saber sobre o assunto.
Alguns vídeos de debate sobre o assunto:
Uma coisa na ciência eu tenho certeza que é comprovada: "Não há como argumentar contra fatos".Por exemplo,esse trecho foi pego na revista scielo e é escrito pela professora Mayana Zatz, uma expert no assunto:
"Se pegarmos um óvulo cujo núcleo foi substituído por um de uma célula somática e, ao invés de inseri-lo em um útero, deixarmos que ele se divida no laboratório, teremos a possibilidade de usar essas células, que na fase de blastocisto são pluripotentes, para fabricar diferentes tecidos. Isto abriria perspectivas fantásticas para futuros tratamentos porque, hoje, só em laboratório se consegue cultivar células com as mesmas características do tecido de onde foram retiradas. É importante que as pessoas entendam que na clonagem para fins terapêuticos serão gerados só tecidos, em laboratório, sem implantação no útero. Não se trata de clonar um feto até alguns meses dentro do útero para depois lhe retirar os órgãos como alguns acreditam."
Eu nunca dei "pitaco" em direito tributario, catequese na igreja católica ou políticas publicas. Acho engraçado alguns profissionais levantando o livrinho da ética sem nem mesmo saber sobre o assunto.
Alguns vídeos de debate sobre o assunto:
2 comentários:
A possibilidade de terapia com CTEHs não pode ser idealizada somente em função do excelente resultado obtido em camundongo, quando se constatou, à época, que “a CTE é o único tipo celular capaz de se diferenciar em neurônio”. Cabe lembrar que estas células, como toda célula nucleada, expressam proteínas próprias (HLA) que registram biologicamente cada um dos indivíduos da espécie: a diferença nestas proteínas, entre o doador e o receptor de enxertos, é a causa da rejeição imunológica. Nos estudos com camundongos, foram utilizados animais geneticamente idênticos (clones), o que permitiu a transferência de CTEs a animais adultos na ausência de rejeição. Entretanto, estes resultados só seriam observados na espécie humana se o doador das células (no caso, o embrião) e o receptor das mesmas (o paciente/deficiente físico) compartilhassem o HLA, como ocorre entre gêmeos monozigóticos e, com probabilidade de 25%, entre irmãos de uma mesma família. Devemos apoiar as pesquisas com CTAs, incluindo as células iPS que tiveram seu potencial de uso em terapia recentemente comprovado, pois sendo células autólogas (derivadas do próprio paciente/deficiente físico), não precisam enfrentar a rejeição imunológica. Portanto, a celeuma é meramente científica!
"Pesquisa com células embrionárias fracassou"
Declaração de Natalia López Moratalla, presidente da Associação Espanhola de Bioética e Ética Médica
Por Inmaculada Álvarez
GRANADA, quarta-feira, 23 de abril de 2008 (ZENIT.org).- «As células-tronco embrionárias fracassaram; a esperança para os enfermos está nas células adultas», é a tese que foi exposta nesta quarta-feira, em Granada (Espanha), pela doutora Natalia López Moratalla, catedrática de Biologia Molecular e Presidente da Associação Espanhola de Bioética e Ética Médica.
Durante a conferência, que foi organizada pela Associação Nacional para a Defesa do Direito à Objeção de Consciência (ANDOC) na Academia de Medicina de Gran ada, a pesquisadora afirmou que hoje a pesquisa «derivou decididamente para o emprego das células-tronco 'adultas', que são extraídas do próprio organismo e que já estão dando resultados na cura de doentes'».
Paulo Floriani - FolhaOnline - 28/04/2008.
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